segunda-feira, 12 de julho de 2010

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Momento cinema

BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS

Filme de Christopher Nolan ultrapassa os limites dos filmes de ação/aventura baseados em heróis das histórias em quadrinhos, alcançando complexidade temática e grande qualidade cinematográfica.


O personagem Batman/Bruce Wayne, um justiceiro mascarado cujo símbolo é o morcego e que luta contra o crime na cidade fictícia de Gotham, surgiu na década de 1940 nas histórias em quadrinhos criadas por Bob Cane, nos EUA. Tornou-se um dos mais famosos super-heróis do ramo e, como outros personagens do tipo, extrapolou o formato das graphic novels para atingir a TV e o cinema.
Na década de 1960 fazia sucesso com uma série de televisão, nos EUA, de fundo cômico. Devido a esse sucesso, em 1969 surgiu o primeiro filme do Homem-Morcego, com abordagem semelhante à da série, ou seja: uma comédia.
As histórias de Bruce Wayne só voltariam às telas no final dos anos 80, sob a direção de Tim Burton – hoje um dos mais importantes diretores norte-americanos –, que, na época, estava em ascensão. Com o título de apenas Batman, o filme mostrava as origens do herói e de seu grande vilão, o Coringa, e o confronto entre eles. O filme causou polêmica por escolher Michael Keaton, um comediante, para o papel de Batman e por dar um destaque maior ao Coringa (interpretado por Jack Nicholson, um dos maiores atores do século XX e da atualidade, que para atuar nesse filme recebeu um dos maiores salários da história do cinema) do que ao Homem-Morcego.
Apesar de várias falhas, o filme fez muito sucesso entre o público. Tim Burton fez um filme estilizado, com atmosfera um tanto gótica e sombria, mas com presença forte do bom-humor (aliás, essas são as principais características dos filmes de Burton), criando também um clima bem fantasioso e cartunesco. O Coringa desse filme era um vilão simplista, divertido, irônico e bem humorado.
Devido ao sucesso desse filme, a Warner Bros. contratou Burton para filmar uma continuação, que foi lançada em 1992 com o título de Batman – O Retorno, que possuía menos falhas que o anterior (apesar de ainda ter Michael Keaton, inexpressivo e superficial, como Batman/Bruce Wayne) e obteve grande sucesso. Aqui, novamente um filme muito concentrado nos vilões, dessa vez o Pingüim e a Mulher-Gato, de tom gótico e cartunesco, cenários estilizados e com presença de bom humor.
Os dois filmes seguintes, Batman Eternamente (1995) e Batman & Robin (1997) ficaram sob a direção do ruim diretor Joel Schumacher, que transformou a série num show de cafonice, exagero, auto-paródia, com roteiros mal escritos, Val Kimmer (em Batman Eternamente) e George Clooney (em Batman & Robin) fazendo um Batman sem a profundidade dramática do personagem, vilões exagerados e também superficiais e carência de cenas de tensão/ação, provocando uma grande comicidade involuntária.
Devido ao fracasso desses filmes, a série do Homem-Morcego ficou enterrada por bons anos até que, em 2003, a Warner resolveu ressuscitar o personagem para o cinema. Ficou a cargo de Christopher Nolan (diretor que conquistara a crítica com filmes independentes e de grande qualidade como Amnésia e Insônia) dirigir e co-escrever, ao lado de David Goyer, o novo filme do herói, lançado em 2005 com o título de Batman Begins.
Esse novo filme do herói mascarado não era uma continuação dos filmes anteriores: era um novo início para o personagem. Batman Begins mostra como o bilionário Bruce Wayne (vivido por Christian Bale, em uma interpretação impecável, perfeito no papel) se torna Batman. Esse filme, porém, surpreendeu ao público e crítica. Christopher Nolan foi corajoso, apostando em uma estética extremamente realista para a história, criando uma Gotham City não estilizada, mas sim semelhante a qualquer metrópole atual, como Nova York, Tóquio e São Paulo, e que sofre com a violência e o avanço do crime, porém não o crime como visto nos outros filmes de Batman e sim o crime que é visto no nosso dia-a-dia, nas páginas dos jornais. O filme de Nolan também apostou no drama, mostrando a morte dos pais de Bruce e como foram os longos anos de sua dor pela perda até a superação desse fato. Batman Begins foi filmado como um filme de drama/policial, de intenso realismo, procurando explicar cada detalhezinho e, assim, parecia extremamente possível que Batman existisse de verdade em algum lugar. O filme rendeu boa bilheteria, garantindo assim que a Warner autorizasse uma continuação.
E, enfim, ela veio. Batman – O Cavaleiro das Trevas, antes de ser lançado, contou com uma imensa campanha de marketing, que, juntamente com a morte do ator Heath Ledger em janeiro desse ano, aumentou o frisson e a expectativa em torno do filme.
Escrito por Nolan, juntamente com seu irmão Jonathan, com base em história de David Goyer, O Cavaleiro das Trevas, no início, mostra uma Gotham City que encontra-se mais controlada do que no filme anterior
: ciente de que os bandidos aprenderam a temer a figura justiceira de Batman, o tenente Jim Gordon (Gary Oldman) acende o bat-sinal apenas para inibir a ação dos bandidos, que imediatamente deixam as ruas ao suspeitarem que o herói está por perto. Ao mesmo tempo, a cidade (assim como a promotora Rachel Dawes, que em Batman Begins foi vivida pela péssima Katie Holmes e agora é interpretada por Maggie Gyllenhaal) se encontra encantada com o galante e corajoso promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart), que, incorruptível, vem lutando para incriminar as máfias da cidade. Enquanto isso, pessoas comuns, inspirados por Batman, vêm se disfarçando de Homem-Morcego enquanto tentam fazer justiça com as próprias mãos – o que, é claro, acaba freqüentemente resultando em problemas. É neste cenário confuso que os chefes da Máfia, fartos de Batman e Dent, acabam dando carta branca para que um estranho que insiste em usar maquiagem de palhaço sobre suas profundas cicatrizes resolva seus problemas: o Coringa (Heath Ledger).
Novamente Christopher Nolan investe na estética realista de drama policial (só que dessa vez cria um clima mais sombrio e denso do que em Batman Begins) e na grande carga dramática/emocional. O diretor filma tudo com intenso realismo, apresentando e desenvolvendo os personagens como seres humanos reais, com sentimentos, vontades e defeitos, criando uma aproximação entre o que se vê na tela e quem assiste. Nolan também optou por não usar em seu filme efeitos digitais ou grandes cenários: as cenas de ação foram todas filmadas com tudo de verdade, trucagens mecânicas e usando movimentos e seqüências rápidas de imagem, garantindo realismo e emoção sem utilizar efeitos de computador, além de filmar também em ruas reais, em Chicago, e locais reais, utilizando poucas vezes cenários construídos para o filme, tudo isso para garantir a verossimilhança da história.
O diretor também acerta ao criar um constante clima de tensão: tem-se a impressão de grande caos na cidade devido aos atos brutais do Coringa, de grande insegurança e de que tudo pode acontecer. Outra opção estética de Christopher Nolan é criar um tom de grandiosidade: tudo é filmado em larga escala, com imagens grandiosas, grandes acontecimentos, dando uma atmosfera épica ao filme, o que funciona muito bem. O diretor ainda criou um ritmo muito bom ao filme, sempre alternando cenas de grande ação a cenas de fundo dramático e intimista, sem nunca deixar o espectador cansado, além de conduzir o elenco de forma extremamente competente.
O roteiro é um dos grandes trunfos do filme ao apresentar personagens e tramas complexas, interessantes e bem desenvolvidas. Em Batman – O Cavaleiro das Trevas tem-se personagens profundos e tridimensionais. Bruce Wayne/Batman é um sujeito dividido por dilemas: sua intenção é ajudar Gotham, mas muitos o rejeitam e o acusam; a sua imagem acabou inspirando pessoas comuns a se fantasiarem de Batman, o que resulta em problemas, e também inspirou o surgimento de bandidos mais perigosos, como o próprio Coringa, na ânsia de derrotar o herói. O vilão também passa a matar pessoas dizendo que só irá parar quando o Homem-Morcego revelar quem é, ou seja, Bruce fica divido em manter sua identidade e poder continuar agindo como Batman ou se entregar e ser preso para parar o Coringa. O protagonista ainda tem de fingir ser um playboy alienado para não levantar suspeitas sobre seu “outro lado”.
Outro personagem de destaque irá, no meio do filme, sofrer uma grande mudança de caráter, devido a acontecimentos que o abalam emocionalmente e fazem-no mudar totalmente sua postura diante de seus ideais. Esta, aliás, é a principal questão levantada pela figura mais complexa e interessante: o Coringa. Ele quer provar que dentro de cada ser humano existe a maldade e a loucura e que é muito fácil ser “bonzinho” quando tudo anda bem; basta começar um estado de caos para que as pessoas mostrem seu lado selvagem (estaria ele errado?). Para ele, o ser humano é podre por dentro, facilmente corruptível, egoísta e individualista.
Enquanto o Coringa interpretado por Jack Nicholson em 1989 era um indivíduo insano, mas divertido, com armas engraçadas, bem humorado e irônico, o Coringa de Heath Ledger no filme desse ano é um vilão psicótico, terrorista, inteligente, agente do caos, um psicopata social. Um personagem realmente assustador, que não respeita regras, não mede conseqüências, mata por prazer e acaba mergulhando Gotham City no mais profundo caos. A interpretação de Ledger (cuja interpretação mais conhecida, e também de maior qualidade, foi no filme O Segredo de Brokeback Mountain, dirigido por Ang Lee, e que lhe rendeu indicações a vários prêmios), ator que morreu de overdose acidental em janeiro desse ano, é a melhor de todo o filme e – possivelmente – a melhor do ano até agora. O ator encarna o vilão de forma extremamente convincente, persuadindo-nos de que o que se vê na tela é alguém real e não um ator. Ele não usa clichês de interpretação, cria cada detalhe da personalidade de Coringa (inclusive seus tiques nervosos e jeito de andar), tem muita expressão facial, conseguindo passar toda a psicose e complexidade do papel, além de passar uma imagem assustadora, medonha.
Christian Bale repete o ótimo desempenho de Batman Begins, assumindo com firmeza o protagonista da trama e conseguindo não apenas interpretar Batman/Bruce Wayne, mas também entendê-lo, passando assim uma grande veracidade. Aaron Eckhart é outro grande destaque do elenco, encarnando o promotor Harvey Dent de forma humanizada, vivaz, sincera. Gary Oldman, como Jim Gordon, e Michael Caine, como Alfred, repetem os bons desempenhos já vistos em Batman Begins. Já Maggie Gyllenhaal, como Rachel Dawes (papel interpretado por Rachel Dowes, a atual esposa de Tom Cruise, no filme anterior), apesar de ser uma ótima atriz (com desempenho brilhante em filmes como Mais Estranho Que a Ficção, SherryBaby, A Secretária e O Sorriso de Monalisa) aqui está muito mal. Ela não convence como a promotora bem intencionada, parece todo o tempo superficial, nunca passa a emoção real do papel. É um dos pontos negativos do filme.
Outro ponto contra é o romance entre Rachel e Harvey, que não empolga, é superficial, mal desenvolvido, além de Eckhart e Maggie não terem nenhuma química juntos. E essa é uma grande falha, visto que essa relação amorosa será muito importante ao longo da história e levará a uma importante mudança.
Ainda pode-se citar como um erro o fato de um filme como esse, que persiste tanto em uma estética realista e em explicar tudo, deixar certos absurdos sem nenhuma explicação, como o fato de o Coringa conseguir sempre tantos capangas e armas (inclusive bazucas) sempre que precisa, como ele também consegue colocar tantas bombas em lugares públicos sem ninguém perceber e conseguir com que tudo saia exatamente igualzinho imaginou, conseguindo assim êxito em todos os seus planos, mesmo quando parece que não conseguiu. Soa extremamente exagerado e irreal também a estadia do herói em Hong Kong e o que ele fez por lá, com cenas que beiram o absurdo, fazendo com que toda a alma realista do filme caia em contradição.
Mas além de tudo isso, O Cavaleiro das Trevas ainda propõe questões para serem discutidas e refletidas pelos personagens e pelo espectador, como a questão da violência, a política, a natureza humana, a densidade psicológica das pessoas, a ética, a consciência social, a justiça, a questão da natureza do herói etc. Ou seja, além de entretenimento muito bem feito, o filme de Christopher Nolan ainda cobra que o espectador pense, reflita, discuta, preste atenção a temas filosóficos. Cobra ainda uma grande carga emocional.
Por fim, na parte técnica o filme é impecável. Design de som, efeitos sonoros e efeitos especiais de última geração, direção de fotografia sombria, bem na densidade da trama, edição muito bem realizada, unindo os vários arcos narrativos de forma satisfatória e realçando o clima de tensão. A trilha sonora, composta por James Newton Howard e Hans Zimmer, é a típica trilha de filme policial, com sons densos, pesados, cuja função é aumentar a tensão, o suspense e a surpresa (exagerando às vezes, é verdade).
Assim, esse novo episódio do Homem-Morcego extrapola os limites dos filmes de HQ, de super herói e de ação, conseguindo grande qualidade e profundidade temática. Provavelmente, o melhor filme sobre um herói dos quadrinhos já feito na história do cinema. Cinema de grande qualidade, o que é raro de se ver nos filmes comerciais norte-americanos.

Nota: 9

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Linda música... boa para pensar sobre si e o mundo

Paciência
Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára..

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pedeUm pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Só porque estou perdendo
Não significa que eu esteja perdido
Não significa que eu irei parar
Não significa que eu deva me render...
Só porque estou sofrendo
Não significa que estou ferido
Não siginifca que eu nao tenho
O que mereço
Nem o melhor e nem o pior.
Eu apenas me perdi
Todo rio que tentei atravessar
Toda porta que testei, estava trancada
Ohhh eu estou...
Apenas esperando até que o brilho se apague...
Você pode ser um peixe grande
Em um pequeno lago
Não significa que você venceu
Porque logo pode chegar
Um maior...
E voce vai se perder
Todo rio que tentou atravessar
Toda arma que experimentou estava estragada..
Ohhh e eu estou...
Apenas esperando até que o tiroteio acabe...
Ohhh e eu estou...
Esperando até que o brilho se apague...
Ohhh e eu estou...
Esperando até que o brilho se apague...
Ohhh e eu estou...
Esperando até que o brilho se apague...
("Lost!" - Coldplay)

domingo, 8 de junho de 2008

A essência de Clarice

Poema perfeito, q Carlos Drummond de Andrade fez para a escritora Clarice Lispector!
Gamei nesse poema
jah virou um dos meus favoritos


"VISÕES DE CLARICE"

Clarice,veio de um mistério, partiu para outro.

Ficamos sem saber a essência do mistério.
Ou o mistério não era essencial,
era Clarice viajando nele.

Era Clarice bulindo no fundo mais fundo,
onde a palavra parece encontrar
sua razão de ser, e retratar o homem.

O que Clarice disse, o que Clarice
viveu por nós em forma de história
em forma de sonho de história
em forma de sonho de sonho de história
(no meio havia uma barata
ou um anjo?)
não sabemos repetir nem inventar.
São coisas, são jóias particulares de Clarice
que usamos de empréstimo, ela dona de tudo.

Clarice não foi um lugar-comum,
carteira de identidade, retrato.
De Chirico a pintou? Pois sim.

O mais puro retrato de Clarice
só se pode encontrá-lo atrás da nuvem
que o avião cortou, não se percebe mais.

De Clarice guardamos gestos. Gestos,
tentativas de Clarice sair de Clarice
para ser igual a nós todos
em cortesia, cuidados, providências.
Clarice não saiu, mesmo sorrindo.
Dentro dela
o que havia de salões, escadarias,
tetos fosforescentes, longas estepes,
zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas,
formava um país, o país onde Clarice
vivia, só e ardente, construindo fábulas.

Não podíamos reter Clarice em nosso chão
salpicado de compromissos. Os papéis,
os cumprimentos falavam em agora,
edições, possíveis coquetéis
à beira do abismo.
Levitando acima do abismo Clarice riscava
um sulco rubro e cinza no ar e fascinava.

Fascinava-nos, apenas.
Deixamos para compreendê-la mais tarde.
Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.

sábado, 24 de maio de 2008

WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS



"Pode-se realmente 'viver a vida' sem conhecer a felicidade de encontrar num amigo os mesmos sentimentos? Que haverá de mais doce que poder falar a alguém como falarias a ti mesmo? De que nos valeria a felicidade se não tivéssemos quem com ela se alegrasse tanto quanto nós próprios? Bem difícil te seria suportar adversidades sem um companheiro que as sofresse mais ainda.

Os que suprimem a amizade da vida parecem-me privar o mundo do sol: os deuses imortais nada nos deram de melhor, nem de mais agradável"

Cícero, "Da Amizade"

"E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade.
E quem há de negar que esta lhe é superior?"

Caetano Veloso, "Língua"


Sempre fui daqueles que colocam os amigos num altar enfeitado e, na minha opinião, não é para menos. Amigos são preciosos: devem ser cultivados, preservados, bem-tratados. As verdadeiras amizades me dão forças, me dão alegrias, me dão companheirismo, me dão vontade de viver. O que seria da vida sem a amizade? É impossível ser feliz sozinho, por isso colecionamos amigos ao longo da vida; pessoas com quem nos identificamos, que nos compreendem, que nos fazem bem. E é tão bom quando no meio de tanta gente chata e sem graça encontramos alguém especial que passe a fazer parte de nossas vidas! E digam o que quiser, mas até hoje não encontrei prazer maior do que o de estar com os amigos. Eles são aqueles que não são da sua família, não tem orbrigação de gostar de você, mas gostam! Essa é a maior prova de amor: gostar sem compromisso, sem exigências, sem dependência em beijos ou sexo. É a vontade de estar junto, de ajudar, de compartilhar, de se ver. É a vontade de ter amigos e ser amigo.


Preservem seus amigos!

"A amizade deve ser coroada: rainha das relações humanas"